17h01: Plateia cheia. Boas intervenções. Muito bom início de tarde.
17h00: Termina a sessão.
16h56: Um bonito elogio e louvar ao arquitecto Paulo David e à sua obra arquitectónica, recentemente distinguida com a Medalha Alvar Aalto 2012.
16h53: Na Madeira a Natureza fez quanto havia a fazer. E cabe ao homem não destruir.
16h52: Os quadros na casa das mudas dão a ideia que o rochedo passou a usar brincos.
16h51: Quando estamos nas suas obras desconfiamos logo da natureza inerte dos materiais.
16h51: O Paulo David (arquitecto da casa das mudas) parece que faz as casas levitar.
16h50: Mesmo as casas pequenas têm tamanho para o que não é físico. E podem ser melhores se formos melhor conteúdo.
16h50: As casas são roupas muito largas que vestimos.
16h49: O grande problema do mundo é não haver um comprimido para os problemas de convivência.
16h48: Quando estamos na casa das mudas chegamos a pensar que foi o próprio rochedo que criou janelas para ver o mar. Amadureceu em casa.
16h47: Passa agora a ler um texto.
16h46: Até a ver televisão não há dia em que não chore a ver em determinados momentos.
16h45: Choro muito. As palavras são tão intensas que não consigo ficar longe.
16h44: Sei que sou piegas desde os três anos. E há coisas que me desmancham completamente.
16h42: Se conseguirem arranjar-me uma cunha para passar dois meses a escrever no Curral das Freiras digam-me.
16h41: Isto de ser sempre de ordem alfabética tem de mudar. Fico sempre em último. E a ansiedade sobe.
16h39: Fotografia, ilustração, poesia, música. Uma intervenção muito variegada e original de Paulo Sérgio BEju, difícil passar para palavras. Segue-se Valter Hugo Mãe.
16h35: Este Festival vive essencialmente de pessoas que trazem claridade.
16h31: Os livros na Livraria Esperança têm uma espécie de piercing e tatuagem, por causa da mola que é usada para os pendurar na parede. Tenho esperança que isso seja uma forma de levar a literatura aos jovens.
16h30: Um dia, depois de ver o Ensaio sobre a Cegueira, que há um túnel, na Madeira, que se chama Saramago.
16h26: O leitor depois de ler um livro quase que poderia ser o autor desse mesmo livro, já que sentiu as mesmas sensações que o escritor teve.
16h22: Não sou escritor, sou ilustrador. Alguém que ilustra a dor.
16h21: É a vez de Paulo Sérgio BEJu, que falará através de imagens projectadas.
16h20: E se substituíssemos por piegas? Deixava de ser esdrúxulo para ser grave.
16h19: Paródia com o poema de Álvaro de Campos sobre as cartas de amor que são ridículas, substituindo cartas de amor por portugueses de hoje. Ou ainda: substituir por governantes de hoje.
16h15: A pieguice não alimenta literatura, mas a pieguice pode ser literatura. É tudo uma questão de estilo, de forma.
16h14: Todos escrevem, logo todos têm o direito de publicar?
16h13: Manuela Ribeiro cita um conto de Rui Zink, o Bicho dos Livros.
16h12: A pieguice influencia a literatura? Depende do que entendemos de literatura.
16h11: Mas falemos de livros. Os livros são piegas?
16h10: E quero partilhar uma mensagem que recebi no dia da mulher.
16h08: Isso explica porque recebo tantas mensagens e emails que procuram iluminar o meu caminho.
16h07: O melhor mesmo é citar o nosso Eça de Queirós, esse sim, de todos nós. Ou Eduardo Lourenço, que diz que é preciso qualquer coisa de luz. Luminosa.
16h06: Será que eu devia estar aqui? Não seria melhor convidar o nosso primeiro? O nosso Presidente?
16h05: É uma alegria comovente estar aqui.
16h04: Segue a conferência para Manuela Ribeiro, que vai ler um texto.
16h00: Depois de ler, diz: Sim, eu sou piegas. E também era feliz e não sabia.
15h56: A esse propósito, lê um excerto do seu novo romance, a publicar em Abril, na Porto Editora, Os Sítios Sem Respostas.
15h55 Se é exacerbar emoções, eu sou piegas.
15h54: Não sei o que é piegas. Há aquele verso da Adília Lopes: sou sensível, não sou piegas.
15h52: Quando fazia mau tempo nos Açores, pensava: quem me dera ser da Madeira. E nos Carnaval, quando via o Alberto João mascarado, pensava: quem me dera ser da Madeira, não seria a pessoa mais ridícula da festa.
15h51: Gosto sempre de voltar sempre à Madeira. Dá sempre a ideia que é tão bonita como os Açores. E é terra de Cultura: Helberto Helder, Helena Marques, José Agostinho Baptista, Ronalda...
15h51: Gostava de ter um festival assim nos Açores.
15h50: Começa Joel Neto. Tenho muito gosto em participar na mesma sessão que o Valter Hugo Mãe. O sucesso está garantido. Podem desligar as câmaras. Não vou dizer nada.
15h49: Apresentação dos convidados.
15h46:
15h45: Mais uma referência piegas, diz a moderadora: as cartas de Fernando Pessoa a Ofélia. Lê alguns fragmentos.
15h44: Venho falar-vos da gata Ofélia de Adília Lopes, diz.
15h43: A moderadora apresenta o tema.
15h41: Ideias chave: Somos um povo de escritores e romances piegas? A lamúria afadistada sempre encontrou terreno fértil na literatura? Os nossos heróis sofrem e choram muito?
15h40: Convidados: Joel Neto, Manuela Ribeiro, Paulo Sérgio BEJu, Valter Hugo Mãe e moderação de Diana Pimentel.
15h39: Tema da Mesa: Éramos piegas e não sabíamos.
15h37: Regresso ao Festival, para a quarta mesa redonda.
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